Hoje apresentamos um causo hilário e
verídico (resgatado pelo colega Benedito Benaquim, que presenciou o fato), e ilustração
do colaborador Milton Kennedy.
Em
noite calma de 1976 a única situação que movimentava a noite na Praça Getúlio
Vargas era o término da missa, na maioria das vezes celebrada pelo padre Luiz,
e o trailer de lanches que ficava no largo da Matriz São José e Dores.
Enquanto
a missa se desenvolvia, lá fora em frente à casa da dona Dorfila Leite, tinha
um carro verde (Variant), com placa de São Paulo, com um corpo dentro,
encoberto por um lençol azul. Uma corda amarrada no pescoço e na maçaneta.
Tinha outra corda que circundava a vitima e o prendia ao banco.
Muitos
que passavam olhavam com certa desconfiança, mas seguiam. Virou tumulto mesmo
depois que a missa terminou. Senhoras zelosas e afligidas com a situação do
pobre coitado naquela circunstância e ninguém chamava a polícia, era um
absurdo!
O
Hotel Paraíso não tinha estacionamento. Os hóspedes começaram e a se
aglomerarem nas janelas. De repente a polícia chegou em seu indefectível
“fusquinha”. O dono da Variant aparece também (estava no Hotel Paraíso).
Enquanto só as pessoas olhavam, ele se divertia lá da janela, mas com a polícia
era diferente, necessitava de esclarecimentos. Afinal de contas ali estava um
corpo.
Tudo
foi esclarecido ao abrir o carro: o corpo era imagem do “Nosso Senhor dos
Passos”. O sujeito vendia imagens de santos.
Tudo
esclarecido, tudo volta à rotina. Kkkkkkkkk