sábado, 14 de abril de 2012

O cheiro do mingau de fubá me persegue!


Boa tardeeeeeee! Trazendo hoje para vocês um texto da Thais Moura! Grandes lembranças! Thais muito obrigada pelo texto!


O cheiro do mingau de fubá me persegue!


Por Thaïs Moura







Eram frias... Muito frias as manhãs geladas que me acompanhavam em direção ao Grupo Escolar Cel. José Bento. Também pudera... Uniforme de tergal composto de saia pregueada e poncho vermelho com dois pompons de lã. Ó meu Deus, porque na minha infância ainda não tinham inventado o moletom? Pernas congeladas choramingavam por massagem materna com arnica...
Porém o mais frio era o “não” da cantineira ao entrar na fila da merenda.
Os coleguinhas, filhos dos mais “abastados” levavam biscoitos caseiros e pão de lót. Os outros da periferia tinham o mingau de fubá, a macarronada e a canjiquinha.
E nesse mundo restava o contentamento do pão com manteiga frio e constante.
A variação ocorria quando eu pulava na pasta de cadernos e fazia um misto “quente” com aquele pão e me vangloriava...
Maçã? Só quando se ficava doente ou tinha um parente na capital que a trazia... Eu guardava o papel roxo debaixo do travesseiro para simplesmente me satisfazer com o aroma e sonhar. Mas antes de dormir, clamava a Deus para ser rica e poder comer uma maçã todos os dias.
Hoje não como maçã. Tem um gosto horrível de isopor e trai as minhas tão tenras lembranças!


Éramos felizes!


(Lembranças)












Thais Moura é filha da Prof. Lígia e Prof. Alaor,  pessoas que me trazem lindas lembranças da adolescência. Mora em Belo Horizonte, graduada  em comunicação social e com MBA em Gestão de Pessoas, trabalha na Caixa Econômica Federal.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Em memória da ressurreição



Desejando a todos uma feliz Páscoa publicamos hoje o poema de um amigo quase alfenense Raimundo Célio Pedreira, Médico, Farmacêutico-Bioquímico, Músico, Poeta e Portuense. Visitem também o seu blog: 














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