Em um desses nossos encontros em que os mineiros ficam relembrando causos (como esses que contamos aqui) e, dessa vez, numa casa bem mineira aqui em Avaré...
Quase morremos de rir com o causo de um alfaiate que sempre acompanhava os enterros da cidade, carregava o caixão e ainda, de quebra, discursava na beira do túmulo...
- Todo mundo acabava aceitando e, por que não dizer, ainda gostando, da última homenagem que o nosso amigo prestava ao finado... Afinal de contas, na hora da tristeza não é fácil lembrar da vida inteira da pessoa, no que o senhor AM era uma beleza...Bem, acontece que morre, em Alfenas, um senhor de família abastada e tradicional da cidade e, como sempre, lá estava o nosso amigo e com a "marvada" na cabeça, como era de costume.Foi aí, então, que a família se reúne e monta a estratégia: a cada vez que um se cansasse de carregar a alça do caixão o outro, rápidamente pegaria a dita cuja, de modo que AM não conseguisse agarrá-la a tempo. E assim foi por todo o trajeto... Um largava, o outro agarrava depressa.... Um largava...Até que, já vermelho de raiva (e da marvada) nosso amigo para no meio da rua, levanta os braços e grita:"Óia aqui, cês tão cum muitu enjuamentu cum essi difuntu, ceis pega ele e enfia ele nu ....."Dá prá imaginar a reação? Queria estar lá prá ver... acho que ia adorar! rsrsrsrs...por Poméia Terezinha Machado Silva
Hehehe Muito bom! O discurso foi curto e grosso! :)
ResponderExcluirAbraços!
Muito bom este causo! Hilária a situação.
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