Foi na cidade simpatia do Sul de Minas, capital da décima maravilha do mundo chamada Alfenas, que conheci o Paulo César Moscardini mas conhecido como Barnabé. Solteirão, bão de bola, com aquela ginga de corpo, explosão na corrida, dribles curtos, chutes certeiros. Jogador de chegar junto e firme na bola, garantiu a posição de beque central do América de Alfenas, e mais era o capitão do time. Conseguiu classificar o América pro campeonato Mineiro, foi um foguetório danado. Logo Barnabé começou a namorar uma das meninas mais bonita da sociedade Alfenense. Mesmo com aquele namoro firme, barnabé dava sua puladinha de cerca, como mesmo ele dizia:
- Ninguém é de ferro e tamém num tenho placa na testa.
Barnabé era o pai escrito, valente desde menino, num levava desaforo pra casa. Suas irmãs sairam a mãe. Seu pai sempre tinha um Jargão na ponta da língua:
- Quem não sabe fazer nunca vai saber mandar.
Quando seu Moscardini descobriu que o presidente do Alfenese tinha feito uma tocaia pra pegar o Branabé, o homem cuspia fogo.
Logo arranjou um jeito do Barnabé aprender a atirar, comprou duas pistolas e pediu ao Capitão Athaíde do Tiro de Guera, ensinar seu filho a manusear arma de fogo. Quando seu Moscardini colocou o Barnabé na prova de tiro, ficou espantado e endoidecido.
Barnabé acertava qualquer coisa, até o talinho do fruto da manga ele derrubava. Mas o mais impressionante foi quando seu fiel amigo e companheiro, o cachorro Duke, um labrador legítimo que trançava pra lá e pra cá, levantou a pata pra mijar, Barnabé viu um carrapato grudado e deu um tiro certeiro arrancando o carrapato e o Duke continuou mijando.
Dali a pouco todo mundo dava notícia do feito do Barnabé, os diretores do Alfenense que mais parecia urubu em cima da carniça, foram espalhando com rabo entre as pernas; e ainda tem gente por aí que não acredita no Barnabé, né memo?
Túlio Faria
Eu Acredito!
ResponderExcluirEu também!
ResponderExcluirBerzé
Eu acho "difíci" de acreditar, mas vou fazer uma forcinha! hahaha
ResponderExcluirAbraços!