Para os amantes desta que é a Cidade Simpatia de Minas! Para os bairristas que acham que Alfenas é a melhor cidade do mundo! Para nossos amigos de outras décadas e claro para todos os alfenenses, agregados e simpatizantes!
Boa tarde amigos, apresento-lhes hoje uma grande poetiza, Alcione. Alcione de Oliveira Alexandrino nasceu em Poços de Caldas em 04/10/1960, onde fez os cursos primário e ginasial. Fez em São Paulo o curso Técnico Profissionalizante em Patologia Clínica. Veio então para Alfenas para fazer o curso de Medicina Veterinária na Unifenas, após atuar profissionalmente vários anos em Alfenas ela decidiu se mudar para o campo. Reside hoje bem pertinho da natureza em uma fazenda no município de Três Corações (MG), divide sem tempo entre cuidar de animais e plantas que são sua paixão, e escrever lindas poesias. Deixe se comentário para nossa amiga Alcione!
Cidade Amada
By Alcione Oliveira
Quer saber de onde eu sou
Meu sotaque vai dizer Não precisa ser doutor Pra minha origem saber.
Meu Estado é abençoado A chuva cai, o sol vem Semente no chão rasga a terra Fartura o ano todo se tem.
Na boca o "trem" é um doce "Uai" também é demais Eu sou meu amigo novo Aqui das Minas Gerais.
O meu endereço eu lhe deixo Caso queira me visitar No Sul de Minas primeiro Você terá que chegar.
A cidade é um paraiso Ao ver me dará razão Quem chega, daqui se vai Levando-a no coração.
Da minha janela se vê A natureza sem véu Não há poluição que encortine Esse cantinho do céu.
A represa que a recorta Torna suas tardes amenas Eis a cidade que eu amo Seu nome??? seu nome é ALFENAS!!!
Era ano 1978. A gasolina ainda não tinha de vez pegado fogo. Eu estava construindo estradas no sul de Minas. Carmo do Rio Claro, silenciosa, bucólica, numa manhã ensolarada, lá estava eu fazendo alguns contatos. Numa praça que antecedia uma Igreja, eu um jovem engenheiro, entusiasmado com as coisas deste mundo, conversava e bonitão no pedaço me posava encostado na minha máquina-troféu: uma fordona F100 zeradona motorão V8. Doces e ingênuos tempos!. Mas eis que de repente, desmorona meu estrelato: irrompe poderoso, glamouroso, único, especialíssimo, extraordinário, como que vindo dos céus, frente agressiva em bico de águia, uma máquina nova, ousadamente batonzada, toda monocromática em azul: o novo dodjão Magnum!. Alguém que também observou comentou: este é o sr Pimenta chegando de Alfenas... Doces e ingênuos tempos!...
Oi Alcione, belo poema em homenagem a esta cidade querida.
ResponderExcluirAbçs
Lindo, lindo, lindo!!
ResponderExcluirParabéns por sintetizar tão bem o que muitos pensam.
ResponderExcluirAbraços.
grilo.cambui
Alcione adorei, muita legal a sua poesia!
ExcluirAlcione, adorei a sua poesia!
ResponderExcluirola
ResponderExcluirEra ano 1978. A gasolina ainda não tinha de vez pegado fogo. Eu estava construindo estradas no sul de Minas. Carmo do Rio Claro, silenciosa, bucólica, numa manhã ensolarada, lá estava eu fazendo alguns contatos. Numa praça que antecedia uma Igreja, eu um jovem engenheiro, entusiasmado com as coisas deste mundo, conversava e bonitão no pedaço me posava encostado na minha máquina-troféu: uma fordona F100 zeradona motorão V8.
ResponderExcluirDoces e ingênuos tempos!.
Mas eis que de repente, desmorona meu estrelato: irrompe poderoso, glamouroso, único, especialíssimo, extraordinário, como que vindo dos céus, frente agressiva em bico de águia, uma máquina nova, ousadamente batonzada, toda monocromática em azul: o novo dodjão Magnum!. Alguém que também observou comentou: este é o sr Pimenta chegando de Alfenas...
Doces e ingênuos tempos!...