sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Folia de Reis

Reprodução do blog http://miltonkennedy.blogspot.com

          Quando eu era garoto, apesar do medo que sentia, gostava muito de ver pelas ruas da cidade uma antiga tradição (que ocorre agora no período entre 25 de dezembro a 06 de janeiro) a Folia de Reis, com seus integrantes de roupas excessivamente coloridas, máscaras e bandeira.

Folia de Reis

         As Folias, ou companhias de Reis são formadas por três ‘bastiões’, representando os Reis Magos(*) e por músicos, que saem pelas ruas cantando e dançando para saudar o nascimento de Jesus.
          Conta a lenda que as máscaras se deve ao fato de que após a visita ao menino Jesus, os Reis Magos partiram anunciando o nascimento do Messias, e para não ser reconhecidos por Herodes, cobriam o rosto com uma máscara e divulgavam o advento através de canções.
        Aqui em Alfenas existe até um bairro com esse nome (ver postagem sobre Mário Giramundo), onde acontece uma grande festa com o encontro das Folias.
          Uma pena que esta tradição esteja acabando, pois a Festa de Santos Reis faz parte da nossa cultura.

(*)Mas quem eram estes personagens?
          O evangelista Mateus (Mat 2:1-12) relata a visita de ‘alguns’ Magos ao Menino Jesus e sua mãe Maria (José não é citado nesta passagem), o texto também fala explicitamente em ‘casa’ e não gruta.
        Os historiadores gregos, Herodoto e Xenofonte, informam-nos que os “magos” constituíam uma casta sacerdotal muito conceituada entre Medos e Persas, ocupando-se, sobretudo de medicina e astronomia (astrologia).
          O fato do serem “magos” os sacerdotes persas faz supor que tenham vindo da Pérsia. Porém, por serem astrólogos, supõe-se que eram da Caldéia.
         Seus nomes reais são desconhecidos. Beda (escritor inglês nascido em 673 e desencarnado em 735) é que os batizou de Gaspar, Melchior e Baltazar. 
          Também não sabe-se ao certo quantos eram: a tradição da igreja latina os limita a três, no entanto nas igrejas sírias e armênias julga-se que eram doze.
          Ofertaram a Jesus os seguintes presentes: ouro (simbolizando a Luz e Sabedoria), incenso (representando a devoção pessoal a Deus e aos homens) e mirra (significando o sacrifício e renúncia ao próprio eu).

Fonte de pesquisa: Sabedoria do Evangelho, 1º volume, de Carlos Torres Pastorino


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